segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Resenha: A Seleção - a trilogia

Olá gatinhos e gatinhas, tudo bem? Hoje falarei para vocês sobre a trilogia “A Seleção”, da autora Kiera Cass. 
Os três primeiros livros são: A Seleção, A Elite e A escolha. Depois outros dois foram lançados mas eu ainda não os li. Não são uma continuação da história principal mas uma extensão da mesma. América e Maxon não são mais os personagens principais.
📚 A Seleção  📚 Kiera Cass 📚 3,5 🌟 
Acredito que eu era uma das únicas leitoras que ainda não tinha lido esse livro, então imagino que a maioria de vocês já conheça a história.

O mundo não é mais o mesmo após uma guerra e a sociedade agora divide-se em castas. Existe a casta 1, da realeza, e a casta 8 dos mais pobres. America Singer e sua família estão na casta 5, a dos artistas, e sobrevivem da música, da arte. 
Nessa desigualdade social as pessoas não se misturam, várias novas regras foram definidas, e, mesmo com toda essa nova realidade, o príncipe deve se casar e A Seleção é um evento que traz uma distração, uma fuga. Podemos até dizer que trás uma esperança para as famílias das selecionadas.
América não quer fazer parte disso, seu coração já tem uma morada e, mesmo sendo contra as regras, ela é apaixonada por Aspen, um rapaz da casta 6. Entre os acontecimentos, ela é selecionada e está entre as 35 garotas que irão para o palácio. Apenas uma delas será escolhida pelo príncipe Maxon. 
A narrativa é leve, fluída e gostosa. Me conquistou. Gostei muito da personalidade da América e me apaixonei pelo Maxon. Esse livro não é apenas sobre a escolha de uma candidata, mas também sobre caráter, amizade, respeito e aceitação. América é uma personagem muito boa, carinhosa, inteligente e engraçada. 
No segundo livro, “A Elite”, 📚 3,5🌟, America é umas das 6 garotas escolhidas pelo príncipe Maxon. É uma leitura leve e dinâmica, não chega a ser tão envolvente mas o leitor continua na torcida pelo casal, criando expectativas.
América é uma personagem indecisa, dividida por sentimentos que tem por Aspen e pelos que desenvolveu por Maxon, mas senti que ela amadureceu no decorrer da história. Não sou muito fã de Aspen desde o primeiro, mas pelo menos ele não desiste fácil e também pude observar sua integridade e seu crescimento como homem.
Já o príncipe Maxon é um personagem cativante, apesar de algumas atitudes, só não sabe ainda sua própria força e abaixa muito a cabeça para seu pai, o rei; um homem odiável e cruel. 
 O livro flui bem e logo já terminei, ansiando pelo terceiro, não ficou totalmente voltado apenas para o que acontecia com as garotas e o príncipe, trazendo um pouco mais da realidade externa do conto de fadas para o leitor, fazendo com que América mostre um pouco mais sua própria força também. 
O terceiro livro, “A Escolha”, 4🌟, final da história narrada por América Singer, foi o meu preferido da trilogia. Nesse livro Maxon finalmente escolhe sua princesa e a narrativa tem varias reviravoltas. Já não se trata mais somente da seleção, há muitas outras coisas em jogo.

As ameaças rebeldes ao palácio se intensificam e tornam-se ainda mais ameaçadoras e América se da conta de tudo que está em risco. Ela se prova uma mulher forte e decidida que não deixa sua felicidade vir acima de tudo. Ela não se importa apenas com si mesma. 
 Sobraram apenas 4 garotas e América perdeu um pouco de seu espaço no coração do príncipe, deixando Kriss cada vez mais próxima de se tornar a escolhida. Celeste e Elise possuem vantagens graças às suas conexões fora do palácio e o rei odeia América, considerando-a a pior opção para Maxon.
Nossa querida heroína precisa cortar os laços com Aspen, conquistar o povo de Illea e conseguir novos aliados políticos. 
O livro é intenso, não desgrudei dele enquanto não terminei. Eu já suspeitava desde o início qual seria o final mas até que ele se concretizasse muitas coisas aconteceram. Kiera Cass me fez sofrer nesse desfecho em diversas situações e me acabei em lágrimas. Infelizmente a vida não é um conto de fadas mas essa história nos traz um pouco de como poderia ser. 
 “Bem, isso não é tão ruim. Os erros indicam que é verdadeiro”.

Resenha: A lenda de Elvengray: um novo início - Simone S Miranda

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